Festival

XI FESTIVAL DE FOLCLORE - 2011










10º. Festival de Folclore - 2010




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O nosso Festival de Folclore Anual que tradicionalmente tem lugar no 1º. Sábado de Agosto

Rancho Folclorico da Casa do Povo de Conceição de Faro

O Festival de Folclore Nacional de Conceição de Faro que em boa hora vai ser reativado, pelo nosso Rancho com o apoio da Casa do Povo e diversas entidades, terá lugar no próximo Sábado, 7 de Agosto de 2010.

Para o arranque contamos este ano para além do nosso, com a participação dos seguintes Ranchos visitantes:

Rancho Folclórico Flor do Alto Alentejo - ÉVORA

HISTORIAL
Tem a sua sede em Évora, Cidade Património Mundial.
Nasceu a partir de uma Festa de Natal no Hospital Distrital de Évora, hoje Hospital do Espírito Santo, e fez a sua primeira actuação em 26 de Abril de 1981, integrada nas Comemorações do 25 de Abril.
Desde então, tem actuado um pouco por todo o País, dando a conhecer as danças, cantares e trajes mais característicos do Alentejo.
As danças que apresentam são: -Chotiças, Saias e Puladinhos.
Ao contrário do Canto que é lento e nostálgico, as danças, sobretudo as Saias e Puladinhos, são vivas e rápidas.
Os trajes que usam são: -Pastor, Domingueiros e de Trabalho (como Ceifeiro/a, Mondadeira, Aguadeira) e outros.
O Rancho Folclórico Flor do Alto Alentejo é composto por 8 pares juvenis e 6 pares infantis.
A tocata tem a seguinte composição: -3 Acordeonistas, 2 Violas, 2 Cavaquinhos, 2 Reque-reques, 1 Timbalăo, Ferrinhos, Cântaro, guizos e 3 Pandeiretas.
flor.do.alto.alentejo@gmail.com

Rancho Folclórico Casa do Povo de Corroios


HISTORIAL
O Rancho Folclórico da Casa do Povo de Corroios, fundado a 10 de Junho de 1983, tem ao longo da sua existência procurado recriar os usos e costumes do povo que vivia nos Concelhos de Almada e Seixal, no inicio do século XX.
Durante o seu período de existência, este rancho tem tido uma actividade permanente, actuando praticamente em todo o território português, em Festivais nacionais e internacionais.
Esteve presente duas vezes em França, em 1996 na província de Clerrmon Ferrant, e em 1998 em Bardos.
O grande desafio do grupo é manter viva e tornar cada vez mais forte a sua cultura tradicional.
totamartinho@hotmail.com

Rancho Folclórico «AS MACANITAS» de Tercena

HISTORIAL
A Associação Cultural de Tercena, dedica-se desde Abril de 1990, às actividades de Folclore, Teatro e Musica, mantendo ao seu serviço várias dezenas de jovens.
No Folclore, principal actividade desta Associação, tem desenvolvido um excelente trabalho etnográfico e produzindo uma série de recolhas.
Danças como o MILHO REI, ZÉ DAS CASTANHAS e ALELUIA, são preciosidades do passado que são cantadas e dançadas em exclusivo por este grupo, uma vez que eram oriundas desta terra e mais ninguém as conseguiu recolher senão nós.
Em 2001 o Rancho foi agraciado com a medalha de mérito Municipal «Grau Cobre», da Câmara Municipal de Oeiras.
O Rancho folclórico «AS MACANITAS» de Tercena, recebeu este nome para preservar o que era atribuído nesta região de Barcarena ás mulheres que vinham maioritariamente da região Oeste trabalhar para o campo na altura das mondas, ceifas e debulhas do trigo, tendo muitas delas optado por ficar por aqui, casando com rapazes do lugar.
O Rancho «AS MACANITAS» tem como trajes principais, as macanitas, trabalhadores rurais, leiteira, lavadeira, “Cardante” gente remediada do lugar, com traje de trabalho e domingueiro, pastor, aguadeiro, rendeiros pobres, entre muitos outros trajes que somam mais de quatro dezenas de figuras, dançando um repertório exclusivamente saloio.
O Rancho tem recebido diversos convites para actuar em diversos países da Europa, América e Ásia, tendo o grupo já actuado em Espanha região de Vigo (1994), Madrid (1995) Brasil no Amazonas em (2001), ilha da Madeira (2002) Açores, ilha S. Miguel (2003).
Em 2004 o grupo deslocou-se a ilha Terceira, participou no programa televisivo «Você na TV» e “Quinta das Celebridades” da TVI e em 2005 esteve em Cáceres, Gijon e Avilés –Espanha.
Em 2006 actuou nas ilhas do Faial e do Pico nos Açores, em 2007 esteve em S. Jorge, 2008 voltou de novo aos Açores Ilha Graciosa e pela terceira vez na Terceira.
Prepara-se para em Agosto próximo voltar a actuar na ilha da Madeira e conhecer a Ilha de Porto Santo, sendo considerado o grupo continental que mais actuações tem efectuado nas ilhas portuguesas.

Rancho Folclorico da Casa do Povo de Ereira - Cartaxo

HISTORIAL
Em meados de 1994, um grupo de crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos, frequentavam o ATL (Actividades de tempos Livres) de Ereira, onde realizam diversas actividades, entre as quais, o folclore.
Actividade sugerida e desenvolvida pelas próprias crianças, salientava algumas com maior aptidão, as quais estimulavam e incentivavam o resto do grupo a ensaiar alguns passos de folclore ao som de cassetes de grupos folclóricos da região.
Em Agosto de 1994, participaram nos festejos tradicionais da freguesia, com algumas danças que ensaiaram. Nessa altura, o grupo foi observado e aplaudido pelo Rancho Folclórico de Vale da Pedra (que mais tarde se tornou o padrinho do nosso grupo) e dois dos seus elementos prestaram-se a ensaiar semanalmente o pequeno grupo de crianças. Com este apoio surgiu o Rancho Folclórico da Ereira, agora com passos de verdadeiro folclore, inicialmente infantil. Com a entrada de muitos jovens da freguesia foram formados dois grupos, um infantil e outro juvenil.
Familiares e voluntários da terra, constituíram a tocata, que tal como o grupo, não possuía qualquer tipo de experiência e com alguma insistência, preserverança e ajudas exteriores, acompanhavam o grupo e dançarinos.
Realizaram-se peditórios, festas e pedidos de apoios às autarquias. A população foi-se envolvendo progressivamente e contribuindo quer para a estabilidade monetária e aquisição de instrumentos, quer para o reportório musical e trajos típicos. Iniciaram-se as recolhas musicais junto de populares, sobretudo dos mais idosos, que muito colaboraram na reconstituição das cantigas e coreografia que animavam os bailaricos de outrora.
Esta pequena aldeia possuía uma grande riqueza em tradições e cantares populares, as quais fazem parte deste povo rural, da sua ligação à terra e da sua vida diária.
Na década de 40, o escritor Alves Redol, que elaborou a obra " Cancioneiro do Ribatejo", esteve em contacto com um amigo da terra, Gilberto Bona da Silva, que o auxiliou e lhe transmitiu a recolha de músicas populares, que são o espelho da chama e do sentir deste povo. O Ribatejo desde sempre deu e recebeu influências, sobretudo nas deslocações dos trabalhadores de norte a sul , para participar nas fainas sazonais. Essas influências reflectem-se nos cantares, nas danças e no folclore.
É grande a variedade de cantigas populares que são conhecidas noutros locais do país, mas aqui as letras são modificadas e adapatadas aos hábitos e costumes, dando sempre um toque de bairrismo e orgulho da aldeia.
Os temas cantados, são sobretudo o Meio, o Homem e o Trabalho, que constituem uma trilogia do dia-a-dia, uma ligação inseparável do homem e a labuta do ganha pão. É claro que os temos relacionados com o Amor também são muito frequentes. Tudo isto, é no entanto encarado com muita alegria e brejeirice, que faz destas gentes um povo alegre, hospitaleiro e corajoso nas várias situações da vida.
Recorreu-se também à obra "Ereira - uma Aldeia do Concelho do Cartaxo", que possui uma vasta recolha quer de cantigas, quer de toda a história e hábitos da aldeia.
Posteriormente, foi feita a recolha de trajes, da mesma forma que a maioria das cantigas, junto da população. Através de peças de vestuário ainda existentes, de descrições pormenorizadas e de fotos particulares, foi possível obter traços fundamentados e reconstituir diversos trajes usados outrora, no campo e suas lides, em festas e romarias, nas camadas mais pobres e nas mais abastadas.
Reproduziram-se trajes domingueiros, trajes de fazendeiros abastados, camponeses, vindimadeira, lagareiro, podador, lavadeira, criada, padeira, mondadeira, lavrador, pastor, cocheiro, noivos e traje de Adiafa. Todos estes trajes, demonstram também que apesar de em pequena escala, se desenvolveu ao longo dos tempos, uma cultura diversa com níveis sociais demarcados.
Zona rica em lendas e tradições, com vestígios de povos muito antigos, possui ainda hoje enraizados hábitos, quer no vestuário e alimentação, quer nas coreografias e letras das canções. Actualmente, ainda se vai investigando e recolhendo dados que possibilitem cada vez mais uma revivência profunda e afirmação cultural, para que não se percam as grandes riquezas culturais da nossa pequena aldeia.